Cerca de 28 mil cruzeirenses estão desabrigados pela cheia do Rio Juruá

 


O prefeito de Cruzeiro do Sul Zequinha Lima decretou situação de emergência depois que o Rio Juruá atingiu 11 bairros e deixou 920 famílias desabrigadas. As comunidades mais atingidas pela cheia deste ano foram: Várzea Miritizal, Cruzeirinho, Remanso, Saboeiro, Olivença, Cobal, Lagoa, São Salvador, Manoel Terças e Beira Rio, mas 4.096 pessoas tiveram de ser retirada das suas casas e encaminhadas aos 11 abrigos, casas de parentes ou aluguel social. A Defesa Civil Municipal estima que 28 mil pessoas tenham sido atingidas pela cheia repentina deste feriadão. O nível do rio chegou a quase 14 metros, ultrapassando a cota de transbordamento, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil.

O rio Juruá continua transbordando, mas as equipes da Defesa Civil Estadual e Municipal, “continuam auxiliando os atingidos pela enchente e dando apoio aos desabrigados”, declarou o comandante–geral do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBM/AC), coronel Carlos Batista, em entrevista concedida a uma emissora de televisão. Desde a última sexta-feira (dia 25) que o rio vinha subindo o nível de suas águas por conta das fortes chuvas nas cabeceiras. Se continuar enchendo nas próximas horas poderá ultrapassar a cheia histórica do ano passado, estima o oficial.

Diante do cenário desfavorável, as autoridades se reuniram com o prefeito Zequinha Lima, para tratar do socorro das vítimas desabrigadas. “Meus amigos, nós decretamos estado de emergência em Cruzeiro do Sul, pois essa é uma medida importante e necessária que tivemos que tomar”, desabafou o prefeito de Cruzeiro do Sul nas redes sociais.

Apoio – Em seguida, o gestor municipal agradeceu o apoio do governador Gladson Cameli, na pessoa do chefe da Casa Civil Rômulo Grandidier e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (Progressistas), que estão acompanhando a situação da cheia do Rio Juruá. Antecipou que se reuniu com representantes do Governo do Estado, da Defesa Civil Estadual, Defesa Civil Municipal, Coordenação Estadual de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros, Exército (61 BIS), Polícia Militar, Marinha, Vereadores, Gabinete do Governador, Ministério Público e Igrejas, “para amenizar o sofrimento das pessoas desabrigadas”, finalizou Zequinha Lima.


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